sábado, 29 de outubro de 2011

"PRETEXTO ARTE CONTEMPORÂNEA" Obra: Planta Robô


Biológico X Maquínico

As relações cada vez mais visíveis entre as maquinas e os seres biológicos estão cada vez mais evidentes. Suas “necessidades” de comunicação entre um com o outro me fascinam. Cada vez mais estão ligados a nós, maléficos ou benéficos, são acoplados, implantados ou até mesmo moldados ao nosso corpo, nós necessitamos das maquinas, nem que seja para indicar uma direção ou até mesmo para nós manter vivo. Digamos o mesmo das maquinas pois sem nosso “envolvimento” o mesmo segue seu processamento até a próxima atividade solicitada pelo seu usuário. Essa ligação/relação de biológico/maquínico, maquínico/biológico gera uma relação de novas possibilidade. Até onde essas ligações vão? Desde do lado biológico com próteses mecânicas acoplados ao corpo desempenhando o papel de um membro/órgão perdido, onde temos do outro lado o mecânico que precisa da entrada do biológico para o mesmo ser completo, executando uma ação seja ela qual for, pois o mesmo não tem autonomia não sendo assim auto suficiente. Ficção? Não, basta você se sentar a frente de seu computador, e você nota que os seus atalhos a programas usados com mais freqüência estão mais evidentes, você nota que o processamento e outras funções estão adaptados a você. As maquinas estão cada vez mais intuitivas as nossas ações, e de outro lado o biológico aceita essa condição de proximidade onde um completa o outro.
E quando essa relação vai mais longe, dentro de um pedaço, um sentimento ausente, uma maquina daria conta de tal brecha? Não se trata do lado carnal e sim de uma conversa, dialogo. Um animal de estimação “cibernético” ou até mesmo um sistema auxiliar, pronto para uma próxima ação mas com uma linguagem mais humana. E se fizéssemos os dois, digo biológico e maquínico interagindo em um bem comum, completando a ausência de alguém. A seres biológicos que precisam de tão pouco para sobreviver. Uma planta por exemplo, em um determinado habitat propicio a ela, acaba se tornando auto-suficiente, água, terra, ar e sol. Mais quando posto em quatro paredes, sem seus devidos cuidados, a mesma não sobrevive. Justo nessa ausência de comunicação, e necessidade de cuidados entra a cibernética, colaborando para o bem da mesma, avisando irregularidades eventuais que podem estar ocorrendo com o ser biológico.

Há seres auto-suficientes, assim como maquinas, nos dois casos damos “partida” em seu ciclo porem em ambos os casos temos prazos de validade. Nasce, Cresce e morre.

Planta Robô

Pensando na possibilidade de interação entre o Biológico e o maquinico, comecei a analisar as possibilidade de interação entre uma planta e um robô, como se darias e quais as possibilidades. Dentro dessa busca de como a planta poderia mostrar seus estímulos liguei cada um de seus estímulos  a uma determinada  função robótica, ou seja dependendo da umidade da terra onde  a mesma foi fertilizada,  um sinal sonoro é emitido, a sensibilidade em suas folhas tem sua resposta na mudança de cor na planta robô,  conforme a temperatura de seu ambiente um cooler no robô é acionado fazendo com que suas folhas se movam. Desta maneira temos estímulos biológicos que deixamos passar por despercebido, mais com a ajuda do robô temos a repostas a eles.


A Fundação Cultural de Criciúma, juntamente com o SESC, convidam para a abertura da exposição

"PRETEXTO ARTE CONTEMPORÂNEA"

Abertura: 29/09, às 20h

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Planta Robô

Planta Robô é uma busca em dar autonomia a um robô, uma essência, para que o robô trabalhe de uma forma mais biológica. Nessa ligação a planta exprime seus estímulos através do robô, e o robô toma esses estímulos para si.

Planta Robô,2011 - Planta, Robô, Esboços.





quarta-feira, 13 de abril de 2011

B A S T I D O R


B A S T I D O R - 13 abril a 15 de maio de 2011 Criciúma

O acesso ao trabalho artístico, de modo geral, ocorre apenas quando uma música é executada, um livro chega às livrarias ou uma peça é encenada. A noção de “obra” acaba por velar, par
a o público em geral, uma série de procedimentos envolvidos no pensamento e na fatura artística. Não obstante, o carnaval tem muito a ensinar aos artistas e produtores culturais: desde a composição do samba-enredo até os ensaios da bateria, partilha-se com a comunidade a realização do trabalho (isso sem falar no momento em que o bloco vai para a rua, a escola para a avenida...).